Autor: Eduardo Valdoski

Sou Tricolor e Socialista. Para mim isso já é o suficiente. Mas quem sou e minha trajetória em poucas palavras é mais ou menos assim… Sou militante do Partido dos Trabalhadores e atuo na Juventude do PT. Atualmente sou membro da Direção Nacional da JPT, exercendo a função de Coordenador Nacional de Comunicação. Vivi a maior parte na minha vida na periferia da zona sul de São Paulo. Sou filho da professora Elza e do metalúgico Manoel. Estudei o ensino fundamental na Escola Municipal Miguel Vieira Ferreira, onde iniciei minha militância aos 14 anos no movimento secundarista. Fiz o ensino médio na Escola Estadual Brasílio Machado. Fui diretor da UBES entre 98 e 99. Participei da reconstrução da Secretaria Municipal da JPT de São Paulo em 97, fazendo parte de seu coletivo até 2005, sendo que em 2003 fui eleito Secretário Municipal. Entre 2005 e 2007 fui membro do Coletivo Estadual da JPT/SP. Neste período participei ativamente das campanhas de juventude da Marta Suplicy para a prefeitura (2000 e 2004) e de Aloizio Mercadante ao governo do estado (2006), além de momentos importantes da JPT, como a realização do I Festival de Cultura e Arte da JPT/SP. No início de 2007, assumi a secretária-adjunta nacional da Juventude do PT, onde tive a oportunidade de ser um dos idealizadores e organizadores do I Congresso da JPT, espaço de reformulação política-organizativa da Juvenude do PT. Nele fui candidato a secretário nacional.

Roosevelt Livre # 18 é na Av. Paulista, pelas reformas

RL-18Nossa ocupação permanente da Praça, a Roosevelt Livre, muda de palco e será na Avenida Paulista. Vamos fazer projeções e oficina de cartazes e faixas. Estaremos na rua pelas reformas! Confirme presença

Pouco após as urnas fecharem e a derrota da oposição conservadora ser confirmada, a grande imprensa e os setores conservadores iniciaram uma forte campanha para que suas teses, que não foram referendadas no voto, fossem encampadas pelo governo eleito.

A defesa de um ajuste fiscal na economia e o questionamento da legitimidade das eleições, combinadas com manifestações fascistas e raivosas de setores de direita, pedindo inclusive uma intervenção militar, foram amplamente divulgados. Além disso, o Congresso atacou a participação social ao derrubar o decreto que regulamenta os conselhos populares e ao apontar para um referendo sobre a reforma política, no lugar de um plebiscito.

Diante deste quadro e com a certeza de que mudanças mais profundas só ocorreram com a mobilização das ruas e das redes, é que diversos movimentos sociais, partidos e coletivos, cobrindo um amplo espectro da esquerda brasileira, está convocando mobilizações em defesa das reformas política, urbana, agrária, tributária, da mídia, entre tantas outras necessárias no Brasil.

Em São Paulo, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MTST, tem protagonizado a luta por moradia e ao lado da CUT, MST, e mais uma série de organizações e movimentos está convocando para esta quinta-feira, dia 13 de novembro, a “Marcha Popular pelas Reformas: Contra a Direita, Por Direitos”, a partir das 17h, no Masp, na Avenida Paulista.

Nós estaremos lá! Nossa ocupação permanente da Praça, a Roosevelt Livre, muda de palco e será na Avenida Paulista. Vamos fazer projeções e oficina de cartazes e faixas. Estaremos na rua pelas reformas! Confirme presença

Economistas pelo desenvolvimento e pela inclusão social

manifesto-economistasUm grupo de economistas lançou um manifesto no Avaaz (clique aqui para assinar) no qual questionam o mantra ortodoxo do mercado, da oposição derrotada nas urnas e da grande imprensa no qual a “austeridade fiscal e monetária, exigindo juros mais altos e maior destinação de impostos para o pagamento da dívida pública”. Segundo o texto “este tipo de austeridade é inócuo para retomar o crescimento e para combater a inflação”.

Para os economistas, é necessário “manter taxas de juros reais em níveis baixos e anunciar publicamente um regime fiscal comprometido com a retomada do crescimento, adiando iniciativas contracionistas”.

Confira a íntegra do texto:

 Economistas pelo desenvolvimento e pela inclusão social

A campanha eleitoral robusteceu a democracia brasileira através do debate franco sobre os rumos da Nação. Dois projetos disputaram o segundo turno da eleição presidencial. Venceu a proposta que uniu partidos e movimentos sociais favoráveis ao desenvolvimento econômico com redistribuição de renda e inclusão social. A maioria da população brasileira rejeitou o retrocesso às políticas que afetam negativamente a vida dos trabalhadores e seus direitos sociais.É de se esperar que o pluralismo de opiniões fortaleça nossa democracia depois da pugna eleitoral.

Desde 26 de outubro, contudo, a difusão de ideias deu a impressão de que existe um pensamento único no diagnóstico e nas propostas para os graves problemas da sociedade e da economia brasileira.

Sem o contraponto propiciado pela campanha e pelo horário eleitoral gratuito, os meios de comunicação propagaram quase exclusivamente a opinião que a austeridade fiscal e monetária é a única via para resolver nossos problemas.

Isto vai na contramão da opinião de economistas de diferentes matizes no Brasil, mas reverbera o jogral dos porta-vozes do mercado financeiro. Estes defendem solucionar a desaceleração com a “credibilidade” da adesão do governo à austeridade fiscal e monetária, exigindo juros mais altos e maior destinação de impostos para o pagamento da dívida pública, ao invés de devolvê-los na forma de transferências sociais, serviços e investimentos públicos.

Subscrevemos que este tipo de austeridade é inócuo para retomar o crescimento e para combater a inflação em uma economia que sofre a ameaça de recessão prolongada e não a expectativa de sobreaquecimento.

O reforço da austeridade fiscal e monetária deprimiria o consumo das famílias e os investimentos privados, levando a um círculo vicioso de desaceleração ou mesmo queda na arrecadação tributária, menor crescimento econômico e maior carga da dívida pública líquida na renda nacional.

Entendemos que é fundamental preservar a estabilidade da moeda. Também somos favoráveis à máxima eficiência e ao mínimo desperdício no trato de recursos tributários: este tipo de austeridade, sim, denota espírito público e será sempre desejável. Rejeitamos, porém, o discurso dos porta-vozes do mercado financeiro que chama de “inflacionário” o gasto social e o investimento público em qualquer fase do ciclo econômico.

Tampouco compreendemos o argumento que associa a inflação ao gasto público representado por desonerações que reduzem custos tributários e subsídios creditícios que reduzem custos financeiros. A inflação, aliás, manteve-se dentro da meta no governo Dilma Rousseff a despeito de notáveis choques de custos como a correção cambial, o encarecimento da energia elétrica e a inflação de commoditiesno mercado internacional.

A austeridade agravou a recessão, o desemprego, a desigualdade e o problema fiscal nos países desenvolvidos mesmo tendo sido acompanhada por juros reais baixíssimos e desvalorização cambial.

No Brasil, a apreciação cambial estimulada por juros reais altos aumenta o risco de recessão, ao acentuar a avalanche de importações que contribui para nosso baixo crescimento.

É essencial manter taxas de juros reais em níveis baixos e anunciar publicamente um regime fiscal comprometido com a retomada do crescimento, adiando iniciativas contracionistas, se necessárias, para quando a economia voltar a crescer.A atual proporção da dívida pública líquida na renda nacional não é preocupante em qualquer comparação internacional.

O que nos preocupa é a possibilidade de recessão e a carência de bens públicos e infraestrutura social reclamada pela população brasileira. Atendê-la não é apenas um compromisso político em nome da inclusão social, é também uma fronteira de desenvolvimento, estímulo ao crescimento da economia e em seguida da própria arrecadação tributária.

Esta opinião divergente expressa por parte importante dos economistas brasileiros não pode ser silenciada pela defesa acrítica da austeridade, como se o mantra que a louva representasse um pensamento único, técnico, neutro e competente. Um dos vocalizadores desse mantra chegou a afirmar que um segundo governo Dilma Rousseff só seria levado a caminhar em direção à austeridade sob pressão substancial do mercado, o que chamou de “pragmatismo sob coação”.

Esperamos contribuir para que os meios de comunicação não sejam o veículo da campanha pela austeridade sob coação e estejam, ao contrário, abertos para o pluralismo do debate econômico em nossa democracia.

Maria da Conceição Tavares (UFRJ)
Luiz Gonzaga Belluzzo (UNICAMP e FACAMP)
Ricardo Bielschowsky (UFRJ)
Marcio Pochmann (UNICAMP)
Pedro Paulo Zahluth Bastos (UNICAMP)
Rosa Maria Marques (PUC-SP)
Alfredo Saad-Filho (SOAS – Universidade de Londres)
João Sicsú (UFRJ)
Maria de Lourdes Mollo (UNB)
Vanessa Petrelli Corrêa (UFU)
Carlos Pinkusfeld Bastos (UFRJ)
Alexandre de Freitas Barbosa (USP)
Lena Lavinas (UFRJ)
Luiz Fernando de Paula (UERJ)
Hildete Pereira Melo (UFF)
Niemeyer Almeida Filho (UFU)
Frederico Gonzaga Jayme Jr. (UFMG)
Jorge Mattoso (UNICAMP)
Carlos Frederico Leão Rocha (UFRJ)
Rubens Sawaya (PUC-SP)
Fernando Mattos (UFF)
Pedro Rossi (UNICAMP)
Jennifer Hermann (UFRJ)
André Biancarelli (UNICAMP)
Bruno De Conti (UNICAMP)
Julia Braga (UFF)
Ricardo Summa (UFRJ)
William Nozaki (FESP)

 

A reforma política que vem das ruas

Roosevelt Livre #17 traz para a praça o debate sobre quais mudanças são necessárias e quais os caminhos para conquistá-las. Dia 06 de novembro, às 19h

 

reforma politica manifestacaoNo discurso no qual celebrou a vitória sobre Aécio Neves, a presidenta Dilma apontou como um dos principais desafios para o país a realização de uma reforma política. Para ela, o caminho a ser seguido seria a convocação de um plebiscito no qual a população dissesse, através do voto, quais pontos deveriam ser reformados.

48 horas depois, a Câmara dos Deputados derrubou o decreto do governo que regulamentava os conselhos populares e mecanismos de participação social.

Além disso, parlamentares conservadores, já afirmavam que a sua reforma só ouviria a opinião popular depois do Congresso decidir sobre ela, apenas para referendá-la. Pra piorar, aceleraram a tramitação da PEC 352, que mantêm o financiamento privado e empresarial do sistema eleitoral, acaba com voto obrigatório, faz com que eleições municipais e gerais ocorram ao mesmo tempo, fazendo com que a população só vá as urnas a cada quatro anos, entre outros pontos. Ou seja: uma anti reforma.

Acreditamos que uma reforma política verdadeira será aquela que acabará com a influência do poder econômico sobre as eleições, que crie mais e novos mecanismos de participação direta da população, fortaleça posições ideológicas claras e que inclua novas gerações, e setores historicamente excluídos, na vida política do país.

Quais as mudanças no sistema político brasileiro são necessárias para alcançarmos esses e outros objetivos? Esse é o tema da roda de conversa do Roosevelt Livre #17. Para animar o debate estarão presentes Beatriz Tibiriça, do Coletivo Digital, Lira Alli, do Levante Popular da Juventude, Soninha Coelho, da Marcha Mundial das Mulheres e Thiago Desenzi, pesquisador da FESP.

O Roosevelt Livre é sempre às quintas, às 19h, na Praça Roosevelt. Você confirma presença pelo facebook, aqui.

No segundo mandato de Dilma a ordem é lutar por mais mudanças, para começar: democratização da mídia

dilmavez

Na próxima quinta-feira, dia 30 de outubro, o Roosevelt Livre #16 é de festa e de luta.

Festa para comemorar a vitória do povo nas urnas e a derrota do conservadorismo, da direita e das mentiras da Veja e da grande mídia.

E luta, porque temos a certeza que as mudanças só ocorrerão com pressão nas ruas e nas redes. Para começar, acreditamos ser mais do que nunca necessário colocar no centro da discussão sobre a democratização dos meios de comunicação.

Democratiza Dilmavez!

O fim do monopólio, da propriedade cruzada, a regulamentação econômica, o direito de resposta, entre outros, são temas que acreditamos que devam ser tratados pelo novo governo Dilma.

Nesta quinta-feira, a partir das 19h, estaremos na Praça Roosevelt discutindo estes temas! Confirme presença no face

Mais Cultura, Menos Polícia

Por um Centro de Arte de Rua na Praça Roosevelt

Assine a petição online, aqui rl-praca

Desde sua inauguração, na década de 60, a praça Roosevelt tem sido cenário de intensa efervescência artística, cultural e política. Localizada em um ponto estratégico da cidade foi, durante a ditadura, palco de encontros e resistência contra o autoritarismo, se constituindo como um símbolo da liberdade e luta política.

Recentemente, durante as jornadas de junho de 2013 essa vocação confirmou-se mais uma vez: a praça foi palco de momentos decisivos das manifestações, como o ato do dia 13 de junho, marcado por intensa violência policial que gerou um rastro de indignação e solidariedade, intensificando a presença nas ruas. A praça também tem sido palco para a denúncia de das prisões arbitrárias de manifestantes, recebendo como resposta mais repressão, com o sitiamento e novas prisões.

Em uma cidade tradicionalmente marcada pela valorização do privado, do individual, da exclusão e do cinza, a praça Roosevelt é um oásis no meio do concreto: um amplo espaço público ocupado permanentemente por uma pluralidade de atores e de usos. Além da vocação política e cultural, nela também se encontram pessoas de todos os cantos de SP para se socializar, se reunir, praticar skate e celebrar etc.

Porém, neste momento, esse caráter pode estar ameaçado. Há o anúncio da instalação de uma base da Polícia Militar. Essa proposta conta ainda com o apoio de parte dos moradores conservadores da região, organizados no chamado Polo Roosevelt, que entendem que o local é um quintal de suas casas e que a diversidade é uma ameaça, reivindicando inclusive o fechamento da praça com cercas, a retirada dos skatistas e a criminalização do uso do espaço público.

Além da Roosevelt já possuir uma base da GCM, a instalação da PM vem na esteira de uma série de acontecimentos que apontam para o embrutecimento da relação do Estado com a sociedade, com crescente cerceamento das liberdades civis.

Pensando nisso, todas as quintas, nós, dos coletivos Arrua e Advogados Ativistas, temos organizado os encontros “Quinta da Resistência na Roosevelt Livre”, com atividades culturais e políticas que buscam garantir que a praça continue sendo um espaço de promoção da convivência dos diferentes e da cidadania.

Em oposição a uma base da PM, propomos a destinação daquele prédio para um Centro de Arte de Rua, abrindo espaço para que coletivos da cidade façam experimentações, trocas e ações educativas.

Com produção permanente que dialogue com a cultura do skate, do grafite, do Hip Hop, do teatro, dos artistas de rua e das mais variadas formas de inserções e atuações no espaço público. No lugar do patrulhamento da vida defendemos a promoção e o apoio à cultura popular que pulsa cada vez mais nas ruas.

Acreditamos que a Prefeitura de SP deve abrir imediatamente o diálogo com a cidade para discutir conjuntamente com aqueles que têm a Roosevelt como referência qual será destinação deste espaço.

Queremos fazer da ROOSEVELT uma praça realmente LIVRE!

Queremos uma cidade que não confunda segurança com esvaziamento, que não trate limpeza como higienismo, que não entenda tranquilidade como silêncio, onde não impera o cinza, mas sim o colorido da arte e do encontro. Roossevelt Livre expressa uma cidade livre. A praça é do povo.

 

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#WikiPraçaSP no Largo do Arouche

Mais uma iniciativa de ocupação do espaço público na cidade de São Paulo, desta vez no Largo do Arouche.wiki-praca

O Wiki Praça SP é um projeto que pretende conectar pessoas e idéias no largo do Arouche de São Paulo e criar ambientes de encontro. A #Wikipraça criará um processo aberto, um protocolo de ações, ferramentas digitais e processos colaborativos para ocupar o território e reforçar as relações das diferentes comunidades do Largo do Arouche. A #Wikipraça levará as dinâmicas participativas do mundo digital ao território. O fluxo também será do território à Internet.

Organizado por diferentes atores, coletivos e movimentos de São Paulo, fruto de uma parceria entre a rede Futura Media e a Prefeitura de Sao Paulo. A Wikipraça é um processo aberto a participação de todos e todas, e já conta com alguns parceiros como o Lab.E, Cidades Emocionais, Ônibus Hacker, Casa da Lapa e Casa Rodante e Casa de Cultura Digital, entre outros.

O projeto incentivará a co-criação e ressignificação do território com encontros, mapeamentos, oficinas, intervenções artísticas, bate papos e aulas públicas, entre outras ações, no Largo do Arouche, em São Paulo. Usando ferramentas e processos colaborativos (digitais e analógicos), buscaremos conectar pessoas e idéias, para reforçar as relações das diferentes comunidades do território.

Saiba mais em: http://wikipraca.org/

O que você pensa sobre a instalação de uma base da PM na Praça Roosevelt?

Este será o tema desta Quinta da Resistência na Roosevelt Livre, a partir das 19h, venha dar sua opinião!

Confirme presença aqui: http://on.fb.me/1tVyAZE
 
Presença da PM na Roosevelt tem como marca a repressão e a violênica

Presença da PM na Roosevelt tem como marca a repressão e a violênica

No próximo dia 30 de agosto, a Guarda Civil Metropolitana irá desocupar o quiosque onde atualmente funciona sua base. No lugar, está prevista a instalação de uma base da Polícia Militar.

 
Não houveram consultas públicas sobre qual deveria ser a destinação do espaço. Simplesmente apontaram: sai GCM, entra PM.
 
É isso que os usuários, moradores, comerciantes e a população de SP realmente querem? Venha responder a esta questão, nesta Quinta da Resistência na Roosevelt Livre, dia 28, 19h, na Praça Roosevelt.

Greenhalgh conversa sobre as prisões políticas de ontem e hoje

legNa próxima quinta-feira, 21 de agosto, às 19h, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh estará na Praça Roosevelt para discutir as prisões políticas. Defensor de Fábio Hideki, Greenhalgh foi também um dos mais ativos advogados de militantes que foram perseguidos e presos durante a ditadura militar no Brasil.

A roda de conversa faz parte da sétima edição da Quinta da Resistência na Roosevelt Livre, ocupação permanente da praça, sempre às quintas, às 19h. O evento no facebook está neste link: http://bitly.com/1oJnLuT

Em recente entrevista sobre a prisão de Hideki, Greenhalgh foi categórico: “É absolutamente ilegal”. Em sua opinião houve “uma conjugação de esforços e de sintonia entre o Ministério Público, o Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo), a polícia e o governo do estado de São Paulo, que está sendo cobrado a tomar uma providência, a restabelecer a segurança, diante das manifestações. Tanto meu cliente quanto o Rafael acabaram sendo vítimas da necessidade que a polícia tinha de pegar alguém como exemplo, como bode expiatório, para dar uma satisfação em ano eleitoral”.

Fábio Hideki e Rafael Marques Lusvarghi foram presos no dia 23 de junho após participarem de manifestação na Avenida Paulista. Eles ficaram encarcerados por 46 dias e tiveram habeas corpus negado reiteradas vezes pela justiça, até que a perícia concluiu que os materiais que portavam não eram explosivos, como afirmavam o Ministério Público e a polícia.

Leia a entrevista de Luiz Eduardo Greenhalgh à Rede Brasil Atual sobre o caso.

Arte de Rua é o tema da Roosevelt Livre #6

foto-arte-de-rua-vcpracaDando sequência à proposta de ocupação do espaço público, na próxima Quinta da Resistência na Roosevelt Livre, o Coletivo Arrua leva para o debate, nesta sexta edição, o tema “arte de rua”. Para confirmar presença no evento no face clique aqui.

A partir das 19h, o jornalista Dafne Sampaio, autor de intervenções como “Você praça, eu acho graça. Você prédio eu acho tédio”, “reiOpixo” e “peso do mundo”, apresenta seu trabalho e conta sobre a inspiração para ocupar os muros da cidade.

Vamos falar também de mais um caso de violência policial: o assassinato de Alex Dalla Vecchia Costa e de Ailton dos Santos. Os dois conhecidos pichadores da cidade, foram executados pela Polícia Militar na madrugada de 31 de julho em um edifício na região da Móoca, na zona leste de São Paulo, quando provavelmente, se preparavam para mais uma intervenção.

Na sequência do debate, a partir das 20h30, será exibido o documentário “Pixo” de João Wainer e Roberto T. Oliveira, produzido pelo Sindicato Paralelo/Prodigo. O filme discute o impacto da pichação como fenômeno cultural na cidade de São Paulo e sua influência internacional como uma das principais correntes da Street Art. O filme participou da 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2009) e da exposição Né dans la Rue (Nascido na Rua), da Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, em Paris. O documentário mostra a realidade dos pichadores, acompanha algumas ações, os conflitos com a polícia e mostra um outro olhar sobre algumas intervenções já muito exploradas pela mídia.

Se você quiser propor alguma ação ou atividade na Roosevelt Livre, clique aqui para ter acesso a agenda coletiva e compartilhada.

Assista ao trailer do documentário “Pixo”

Conheça a cartilha sobre a violência policial e desmilitarização

capa cartilhaEntre os dias 17 de maio e 07 de agosto, a campanha “Por que o senhor atirou em mim?” realizou o “Festival Contra a Violência Policial”. Foram realizadas uma série de atividades, como colagem de lambe lambe, debates, exibição de filmes entre outros.

O encerramento do festival, previsto com um grande show na Praça Roosevelt, foi impedido de ocorrer pela Guarda Civil Metropolitana e Polícia Militar, numa atitude autoritária e ilegal.

Apesar disso, um dos frutos deste processo foi a confecção de uma cartilha que discute o tema da violência no país, em particular aquela cometida pelas polícias. O material também trata da desmilitarização da PM e apresenta a campanha “Por que o senhor atirou em mim?”.

Baixe aqui a cartilha sobre violência policial e desmilitarização